domingo, 26 de janeiro de 2014

Ergonomia com laptop

Estou rearranjando meu ambiente de trabalho, por isso fui pesquisar sobre ergonomia

Ganhei meu dia com esse vídeo:




Smartphones



Agora um temporizador para computador

Esse é muito bom porque é online






sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Como incentivar seu filho a ler antes dele aprender a ler





Gustavo Henn no Bibliotecários Sem Fronteiras

Muitas vezes me fizeram essa pergunta.

Conte histórias para ela, desde cedo, coisa de dias mesmo. Adultos gostam de conversar com o bebê fazendo aquela voz irritante de adulto falando como um bebê, acho que se o bebê falasse com certeza reclamaria, como em “olha quem está falando”. Por isso, aproveite seus momentos calmos com o bebê para contar histórias com sua voz normal, a criança agradece e isso melhora sem dúvida sua relação com aquele ser humano para o resto da vida.

Conheço pais que dizem “mas é um bebê, não sabe nada”. Ora, por isso mesmo você deve começar a apresentar-lhe o mundo através das histórias.

Conte qualquer história, importa mais a forma como se conta do que a história em si. Aprenda a adaptar, e muitas vezes adaptar é apenas tirar os excessos de erotismo e violência que as histórias trazem. Criança não é idiota, e aqui fica minha crítica a vários livros e autores infantis e suas histórias imbecis. Criança gosta de aventura, amor, drama, suspense, mistério e terror em tramas bem montadas assim como qualquer adulto. Os contos infantis clássicos trazem tudo isso, “a roupa nova do rei” e “a bela adormecida” são contos infantis, para citar dois dos que mais gosto.

Desconfio que os filhos gostam mesmo é de histórias que ocorreram com os pais, e nessa hora eu aproveito para inventar bastante. As crianças adoram. Também é muito legal contar as histórias que nós escutamos quando crianças, como Comadre Florzinha, Pai do Mangue, Perna Cabeluda, entre outras. Além de garantir uma diversão, mantém a tradição viva por mais uma geração. Uma pesquisa nas lendas urbanas locais também pode ajudar, caso você não conheça.

Essa fase em que a criança não lê ainda, é muito muito importante, pois ela aprende a entrar na história, e ter um livro por perto é bom para ela associar de onde vem a história. Nessa fase pré alfabetização o contato com os livros deve ser frequente, os livros podem fazer parte dos brinquedos das crianças e servir como um brinquedo. Eu sugiro livros de páginas resistentes e que tenham imagens, muitas imagens. Não precisa ter letra nenhuma, apenas imagens para que a criança possa folheá-lo com interesse. Se puder, faça uma estante para os livros ao alcance da criança, para que ela possa buscá-los sozinha. É surpreendente.

Livros de pano, de plástico, de espuma, de madeira, do que for. Livros de 0,50 centavos e de 1 real não podem ser considerados livros caros, e tem vários por aí. São sempre bem-vindos e as crianças gostam muito.

Leia sempre. O exemplo arrasta. Os maiores leitores que eu conheço tinham alguém da família como um grande leitor. Ler é diferente de estudar, a leitura por prazer é diferente da leitura utilitária. Em geral quem lê tem o seu lugar de ler, uma rede, um sofá, e você vai gostar de encontrar seu filho sua filha lendo lá igual a você um dia.

Frequente feiras de livros, livrarias e bibliotecas com as crianças, elas precisam entender que livro é apenas livro e que existem vários, inúmeros deles por aí. Certa vez vi numa livraria uma criança com medo de pegar livros na seção infantil, a mãe do lado marcando em cima para que ela não fizesse bagunça, enquanto minha filha estava sentada com vários livros espalhados. Criança e livro precisam ter uma relação intima.

Fantoches e dedoches fazem sucesso nessa fase, sempre tenha alguns para contar histórias com mais apelo dramático.

Meninos gostam de heróis e meninas gostam de princesas, e não foi a Disney que determinou isso, por mais que as teorias da conspiração digam o contrário.

Você pode aproveitar a história para ensinar algo, é por isso que os contos infantis são um sucesso desde sempre. Se você quer ensinar o valor da lealdade, dos respeito aos mais velhos, da honra, da calma, enfim, do que quiser passar como valor para a criança, conte histórias. Vale muito mais do que horas repetindo isso e aquilo. E a criança aprende bem mais rápido.

Livros podem ser lidos de diversas maneiras, não espere a criança aprender a ler para iniciar seu contato com os livros e o que eles contêm: mágica.

Não é fácil fazer tudo isso e mesmo fazendo pode não garantir que sua criança se torne uma ávida leitora. Mas com certeza terá feito a infância dela mais bacana.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Alimentos que intensificam ou melhoram a nossa relação com a gastrite

Para quem já destruiu o estômago (como eu):



Alimentos que fazem bem




Alimentos que não servem nem para sonhar


Ideias de reutilização de água



Algumas ideias que vi pela Internet que achei interessantes como propostas para se usar em casa:




Já consegui uma bacia tipo essa para verduras:




Meu sonho de engenharia: uma pia que se comunique com o vaso:



Sem desperdício:



Outra boa ideia com pias.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Chega de brinquedos somente para meninos ou meninas?


Chuck Colson

Hamleys, a mais respeitável loja de brinquedos de Londres, passou recentemente por uma remodelação. A empresa, que se descreve como a “melhor loja de brinquedos do mundo,” eliminou as seções separadas de meninos e meninas e, no lugar, organizou a loja por tipos de brinquedos. Placas rosa e azul foram substituídas por placas vermelhas e brancas.


A decisão da Hamleys deu à escritora Peggy Orenstein a chance de fazer a pergunta: “Deveriam as diferenças sexuais ser eliminadas dos brinquedos?”
Quando se faz tal pergunta direta, a resposta óbvia é “não.” Aliás, a pergunta é um tanto ridícula. Afinal, como Orenstein escreve no jornal New York Times, em idade pré-escolar, as diferenças entre meninos e meninas são evidente no que se refere a brinquedos: “as meninas preferem brinquedos que são bonitos, exibem ‘harmonia’ e lhes permitem contar uma história,” enquanto os meninos preferem construir coisas.
As diferenças entre os sexos vão além de suas atividades preferidas até o jeito de brincarem: “as meninas tipicamente se reúnem em grupos de duas ou três, conversam juntas mais do que os meninos e brincam de modo mais cooperativo.” Assim, empresas como a Lego estão em sólido campo científico quando dizem que “a fim de serem justas com os sexos… têm de ser específicas com relação aos sexos.”
Questão resolvida, certo? Não, infelizmente não. O motivo é que a questão de “apagar as diferenças sexuais dos brinquedos” é parte de um projeto político maior. Esse projeto vê o turvamento, e até mesmo a erradicação, das diferenças sexuais como crucial para a igualdade das mulheres.
As primeiras gerações de feministas buscavam erradicar as barreiras formais e legais para a igualdade das mulheres. Sua meta era um mundo em que se a mulher quisesse ser, por exemplo, senadora dos Estados Unidos ou uma empresária bilionária, ela estava livre para realizar seus sonhos.
Embora alguns obstáculos ainda permaneçam, esse mundo em grande parte veio a se concretizar. Contudo, em algumas áreas como política e negócios, as feministas ainda não estão felizes.
Por que? Elas acreditam que as mulheres não estão realizando essas oportunidades porque ainda aceitam as ideias tradicionais sobre diferenças sexuais. A malevolência dirigida às mães que permanecem no lar é apenas um exemplo desse pensamento.
Mais recentemente, esse pensamento se manifestou num represália contra mulheres proeminentes que são consideradas femininas demais. A atriz Zooey Deschanel é um alvo favorito das feministas que a consideram “feminina” demais e, como tal, um mau exemplo para as moças.
Os cursos feministas nas faculdades ensinam que não existe diferença entre os sexos. O sexo é simplesmente uma escolha.
É a partir dessa perspectiva que essa conversa de “eliminar as diferenças sexuais dos brinquedos” deve ser vista. Essa discussão não é motivada pela ciência e certamente não é motivada pelas necessidades e bem-estar de meninos novos, que mal fazem parte da discussão.
É motivada por uma visão do que as feministas acreditam que as moças deveriam estar aspirando e o que é necessário para alcançá-lo: que é minimizar as diferenças entre os sexos.
Essa agenda ideológica está criando grande confusão entre os jovens, e o que nada ajuda é a lição de reeducação política que eles recebem ao entrarem numa loja de brinquedos. Nossas filhas já são iguais aos nossos filhos em todo jeito que é importante, não importa a cor da roupa que estejam vestindo.

Traduzido por Julio Severo do artigo do boletim BreakPoint: Gender-Free Toys?

sábado, 4 de janeiro de 2014

5 maneiras das empresas ajudarem na mobilidade urbana


Tirado do Planeta Sustentável - 22/11/2013

Nas metrópoles brasileiras, a (i)mobilidade urbana já é um problema tão urgente que não dá mais para esperar, apenas, por medidas dos governos. Reunidos no Exame Fórum de Sustentabilidade, especialistas no tema listaram cinco iniciativas que as empresas podem adotar para contribuir para a mobilidade nas cidades

Débora Spitzcovsky




Engarrafamentos, poluição, barulho, transporte público de má qualidade... Quando o assunto é mobilidade urbana, as críticas daqueles que vivem nas metrópoles brasileiras são várias e, se nada for feito, o problema - que já é grande - pode se intensificar muito nos próximos anos. Dados da Organização das Nações Unidas apontam que, até 2050, a população mundial ultrapassará os nove bilhões e 75% das pessoas viverão em áreas urbanas. Como consequência, o número de carros nas grandes cidades deve dobrar nos próximos 30 anos.

A questão é urgente e, por isso mesmo, foi o tema da edição 2013 do Exame Fórum de Sustentabilidade, que aconteceu em 19/11, em São Paulo. "Pela gravidade da situação, não podemos mais esperar os governos agirem. As soluções de mobilidade urbana devem vir de todos os atores da sociedade e, principalmente, das empresas, que podem fazer muito nesse sentido", afirmou Rachel Biderman, diretora do instituto de pesquisa ambiental WRIno Brasil.

Ao lado de outros especialistas, ela defendeu que a mobilidade urbana faça parte das políticas deresponsabilidade corporativa e listou cinco iniciativas que as empresas podem adotar para, em curto prazo, ajudar a desatar o nó da mobilidade nas metrópoles brasileiras.

1. HORÁRIOS FLEXÍVEIS
Nas cidades sustentáveis, as empresas que exigem que os funcionários cumpram o horário comercial estão, cada vez mais, com os dias contados. Quem acredita nisso éGilberto Peralta, presidente da GE, que defende que, em um espaço curto de tempo, uma iniciativa corporativa que pode contribuir para a mobilidade nas metrópoles brasileiras é a adoção de horários flexíveis.

"Muitas empresas já adotam essa prática. Estabelece-se a quantidade de horas que o funcionário deve cumprir na semana e, então, ele monta seu horário como quiser, podendo, por exemplo, fugir dos horários de pico", explicou Peralta.

Ele deixou claro que a iniciativa é muito boa, mas exige que os empregados tenham responsabilidade para manter sua produtividade e cumprir com os prazos exigidos. "Claro que não são todos os setores da empresa que podem implantar a prática. Uma área de produção, por exemplo, exige horários mais fixos, mas em geral dá para adotar horários mais flexíveis com sucesso nas companhias", afirmou.

2. HOME OFFICE
Permitir que se trabalhe em casa, durante alguns dias da semana, é outra prática que está se tornando cada vez mais comum nas empresas para evitar que seus funcionários contribuam com os índices de congestionamento das cidades. "Se o gestor conhece bem o seu time, não há necessidade de estar cara a cara com a equipe o tempo todo", defendeu Ulisses Mello, diretor de operações da IBM.

No entanto, para implantar o home office, as companhias precisam tomar alguns cuidados. A prática deve ser dosada, para evitar o isolamento dos funcionários, e as empresas devem oferecer condições para que os empregados consigam trabalhar em casa. "Na Accenture, cada pessoa tem seu próprio computador e celular, mas a empresa instala várias ferramentas de colaboração que permitem que os funcionários consigam trabalhar de casa com esses equipamentos, porque estão conectados à rede corporativa", contouCarlos Pedranzini, diretor executivo da Accenture.

Nos EUA, algumas empresas implantaram o home office e depois voltaram atrás, alegando perda de produtividade, mas em geral os especialistas acreditam que a medida funciona. "Isso é uma questão cultural que pode ser facilmente vencida. Sem dúvida, o funcionário que não passou uma hora apertado no ônibus, no verão, para ir trabalhar vai produzir muito mais do que alguém que passou por essa situação", afirmou Ulisses Mello. Ele é contra a atitude das empresas norte-americanas: "Não é inteligente suspender a prática de home office, porque determinados funcionários não rendem. Os gestores devem endereçar o problema, ou seja, lidar com as pessoas de forma individual e chamar a atenção de quem não está de acordo com a política da empresa".

3. SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÃO
Apostar em equipamentos de telecomunicação que permitam que os funcionários possam realizar reuniões sem deixar o espaço físico da empresa também é uma boa maneira de reduzir os deslocamentos corporativos. "E, de quebra, há redução de custos também, porque a companhia economiza em viagens. Sem contar que o rendimento dos empregados aumenta, já que não perdem tempo em trânsito", explicou Pedranzini.

4. POLÍTICAS DE INCENTIVO
Em grandes companhias, é difícil que todos os funcionários se conheçam. Muitas vezes, há pessoas que moram perto e têm horários de trabalho parecidos, mas não vão juntas para a empresa porque não se conhecem. "A empresa pode ter papel de agregadora. Ela pode coordenar um programa de caronas, por exemplo, que coloque em contato pessoas que têm rotas e horários compatíveis", sugeriu Pedranzini.

Ele aproveitou para lembrar que também é importante as companhias oferecerem estrutura para quem está disposto a abrir mão do carro para ir trabalhar. "Um vestiário, por exemplo, é bacana para os ciclistas, skatistas ou pedestres que quiserem tomar uma ducha em um dia de calor, assim como um bicicletário. Ter esse tipo de alternativa na empresa pode ser fator decisivo para uma pessoa tomar a decisão de não ir de carro para o trabalho", argumentou.

5. PLANO DE MOBILIDADE
Para Rachel Biderman, as iniciativas de mobilidade urbana estão ganhando cada vez mais espaço nas empresas brasileiras, mas de forma muito tímida. Por isso, a diretora do WRI Brasil é a favor de um "empurrãozinho" dos governos. "Na Europa, há várias cidades que possuem legislações que obrigam as empresas a traçar planos de mobilidade. Acho uma ideia excelente para ser replicada por aqui", sugeriu.

Já Ulisses Mello, da IBM, lembrou da influência que os próprios funcionários podem exercer sobre as companhias. "As soluções empresariais já existem. Se o que precisamos é alavancá-las, empregados mais pró-ativos podem contribuir muito. Cada um deve buscar ser um agente transformador da sua realidade. Se você tem uma ideia bacana para a sua empresa implantar e ajudar na questão da mobilidade, vá até o seu gestor e sugira", convidou o executivo.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Pais brasileiros lutam pelo direito de educar os filhos longe da escola


No http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/02/pais-brasileiros-lutam-pelo-direito-de-educar-os-filhos-longe-da-escola.html

Para pedagoga Maria Stela Graciani, crianças deixam de interagir quando não há convívio escolar. Cerca de mil famílias ensinam filhos em casa.




Na companhia da mãe e na companhia virtual, Calebe, de 13 anos, passa os dias aprendendo em casa. Ele saiu da escola há três anos por decisão dos pais, que moram em Belo Horizonte.

“Se você quer formar cidadão e pessoas, a física e a química não vão formar”, explica o pai e empresário Gilmar de Carvalho.

A irmã de Calebe tem 15 anos e também não frequenta a escola desde os 12. Os pais dizem que os filhos, hoje, rendem muito mais.

“Eu lembro quando eles faziam a interpretação de texto, eu mais interpretava para eles do que eles mesmos”, conta a mãe e dona de casa Vânia Lúcia de Carvalho.

Em casa, Calebe tem um cantinho de estudo, o escritório da casa. Ele não tem um rotina muito rígida, uma quantidade específica de horas para estudar, mas uma coisa é obrigatória todos os dias: a leitura.

Será que Calebe gosta mesmo de estudar em casa? “Prefiro, porque aqui eu consigo estudar tranquilo”, diz o adolescente.

A Justiça determinou no mês passado que Calebe e a irmã voltem para a escola até o começo de março, porque a legislação brasileira não prevê a educação domiciliar.

O mesmo aconteceu com um casal que vive na zona rural de Caratinga, interior de Minas Gerais. Eles também tiraram os filhos do colégio. O Fantástico contou em 2008 a história da família.

“Eles se tornaram autodidatas, sem aquela dependência para serem ensinados para aprender”, diz o designer Cleber Andrade Nunes.

Os filhos, hoje, com 18 e 19 anos, estão há sete longe da escola.

“Em casa a gente aprendeu a gostar daquilo que a gente tava aprendendo”, conta o webdesigner Jonatas Nunes.

“A gente que fazia os horários, a gente que fazia todo o esquema de estudo”, lembra o programador Davi Nunes.

Quando tinham 12 e 13 anos passaram no vestibular de Direito, só pra provar que podiam. Agora, eles pretendem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio, para tentar conseguir um certificado de conclusão do curso, o que é permitido pelo Ministério da Educação.

A irmã mais nova de Jonatas e Davi segue o mesmo caminho.

A Ana tem cinco anos, nunca foi a uma creche ou escola e os pais querem que continue assim, que a educação seja só em casa. Ela já está sendo alfabetizada.

“Ela já está alfabetizada com cinco. Desde quatro aninhos ela já estava lendo e alfabetizada em inglês também”, conta a mãe Bernadeth Amorim.

“Nossos filhos não precisam da escola. A escola deve ser a última alternativa”, afirma Cleber Andrade Nunes.

Essa decisão custou caro para o casal, que até hoje tem problemas com a justiça. Eles devem mais de R$ 10 mil e respondem por abandono intelectual. “Nós corremos esse risco e estariamos disposto a ir até as últimas consequências”, diz Cleber.

Eles não estão sozinhos. A Associação Nacional de Educação Domiciliar afirma que, no Brasil, cerca de mil famílias dão lições aos filhos menores em casa.

Nos Estados Unidos, a educação domiciliar é aceita em vários estados. Em 2007, 1,5 milhão de crianças estudava assim.

No Brasil, um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional pretende liberar esse tipo de aprendizado, mas as crianças teriam que passar por exames periódicos.

Para a pedagoga da PUC de São Paulo Maria Stela Graciani, quem não tem convívio escolar deixa de interagir. “Ela perde a essência da convivência comunitária”, explica.

Os pais rebatem. Ana brinca com amiguinhas do bairro todos os diase Calebe faz aulas de violão e também tem amigos.

Para o promotor da infância e juventude de Belo Horizonte Celso Penna Fernandes Júnior, esses pais desrespeitam o Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que eles devem matricular os filhos na rede regular de ensino.

Já os pais se apoiam num artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que eles têm prioridade na escolha do aprendizado.

“A Declaração Universal dos Direitos do Homem não é incompatível com a lei brasileira e nem poderia ser. O que eu acho que ela não quer que aconteça é que o estado resolva estabelecer um único tipo de educação para toda a sociedade”, diz o promotor.

Ele multou os pais de Calebe em três salários mínimos cada um por desrespeito ao estatuto. Eles também podem perder a guarda dos filhos se os adolescentes não voltarem à escola.

“Vamos lutar pra que a lei no nosso país admita essa instrução domiciliar”, diz o pai de Calebe.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

6 séries de J.J. Abrams


tirado do http://www.boxdeseries.com.br/site/6-series-do-genio-j-j-abrams/


Com a estreia de Almost Human o nome de J.J. Abrams fica em evidência mais uma vez. Os mais desavisados podem até achar que este gênio surgiu na televisão com aquele grande sucesso sobre uma ilha, sabe? Mas a carreira dele vai muito além disso.

Apesar de até ter algumas criações meia boca, ele com certeza ocupa o posto de um dos melhoresshowrunners da atualidade. A Lista de hoje trás 6 séries criadas por J.J. Abrams.


Felicity

Podem ficar surpresos! A primeira série de J.J. foi um drama adolescente. Os episódios narravam as experiências de Felicty Porter (Keri Russell) e de seus amigos, com direito a muita tragédia envolvendo interesses amorosos dos personagens. A narrativa se passava dentro da Universidade de Nova York, onde a protagonista cursava medicina. A série durou quatro temporadas, representando os quatro anos que Felicity passa na faculdade. Apesar de ter seu fim programado desde a estreia, a série sofreu com uma queda de audiência que coincidiu com o momento em que Felicity muda o corte de cabelo. Vários comentaristas argumentaram que a mudança de visual era a razão pelo pequeno escorregão da série. Como toda criação de J.J., Felicity também invadiu a cultura popular e foi citada em episódio de séries como 30 Rock, One Tree Hill e Six Feet Under. Um doce para o internauta que conseguir lembrar de todos essas citações!


Alias

Foi neste momento que o talentoso J.J. Abrams começou a surpreender. Alias é um misto de ação, espionagem, drama e mitologia. Essa simbiose de conteúdos é o fator apaixonante do show. Jennifer Garner eternizou a espiã Sydney Bristow, que era conduzida em várias tramas vistas como clichês dos clássicos de espionagem, mas tudo era tão bem conduzido que Aliastornou-se um marco na história da TV. Além de Jennifer, os atores Victor Garber e Lena Olin também imortalizaram seus personagens e contribuíram para o sucesso da série. As cenas de ação eram outro destaque da produção, muito bem orquestradas, o show deixou muito filme no chinelo. Sem dúvidas é uma das melhores séries do gênero, e merece a olhada de todo seriador que se preze.


Lost

Não tem como, Lost é e sempre será referência. Incessantemente estará ocupando o posto de melhor série na opinião de muitos. Em suma, a narrativa acompanhava a vida de sobreviventes de um acidente aéreo numa misteriosa ilha tropical. Com um enredo inovador, Lost focava em dois tipos de história: primeiro, a luta dos sobreviventes e segundo a vida pessoal dos protagonistas, através de retrospectivas, com os flashbacks, flashfowards e flash side-ways. A séria acumula recordes, como o episódio piloto mais caro da história, além de vários prêmios. O sucesso foi tão estrondoso que o show invadiu a cultura mundial, e os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42 até hoje estão em alta nas loterias do mundo inteiro. A série deu origem a revista em quadrinhos, videogames, jogos de RPG e muitas outras mídias externas. O sucesso de Lost também até hoje é motivo de estudo em universidades de comunicação que tentam decifrar o brilhantismo por trás do show.


Fringe

Mais um triunfo na carreira de J.J. Abrams, Fringe era uma combinação entre a ficção científica e a realidade. Os personagens Olivia e Peter investigavam uma série de eventos anormais que estão conectados com a megacorporação Massiva Dinamic. Fringe sempre foi um seriado que fez com que o público fosse além da imaginação. A audiência realmente teve uma queda durante as temporadas, mas o fato é que J.J. nunca quis abandonar o universo que criou e ao decorrer do tempo foi deixando tudo mais complexo. Vale lembrar que o final da terceira temporada é considerado o mais imprevisível e incrível desde o encerramento de Lost. A mitologia criada na série foi o grande destaque e atraiu mais telespectadores. O show durou cinco temporadas e o seu series finale reuniu respostas para todas as perguntas que foram deixadas e se despediu do público em grande estilo.


Undercovers

Essa é uma daquelas séries que você não crê que tenha sido criada de uma mente tão genuína. Textos extremamente fracos, com diálogos quase infantis e audiência baixíssima, Undercoversdurou apenas uma temporada. Sinopse: casal de espiões disfarçados. Exatamente, apenas isso. Seu cancelamento perpetua um tabu. Séries dramáticas estreladas por atores negros não têm vida longa na TV americana. Para um protagonista negro segurar audiência, é necessário ter no elenco de apoio um ator branco. Mas isso não é fato e tão pouco uma verdade absoluta, a questão é que Undercovers era ruim demais e por isso foi cancelada.


Revolution

Desde que a eletricidade foi misteriosamente banida, a humanidade caminha sobre seus escombros e com nova organização social. Revolution veio com uma premissa boa mas a enorme expectativa ocasionou uma demasiada decepção dos fãs que esperavam algo a altura de Lost eFringe. O sucesso de produções passadas tornou-se o maior vilão de J.J. Abrams. Todos esperam algo grandioso e com narrativas perfeitas e muita mitologia, e quando nos é oferecido uma série que não traz nada de inovador, vem junto o desencanto. Revolution é exibida pela NBC, e está em sua segunda temporada.

Menções honrosas para séries produzidas por J.J. Abrams: What About Brian, Six Degrees,Alcatraz e Person of Interest.